Um grupo de cientistas afirma que o regresso é mais iminente do que se pensava. A empresa norte-americana Colossal Biosciences revelou um avanço científico sem precedentes que despertou tanto entusiasmo quanto questionamentos na comunidade internacional. Após anos de investigação, eles alcançaram progressos significativos na manipulação genética com o objetivo de recriar o dodô, ave que se extinguiu há mais de três séculos na ilha Maurício e que se tornou um símbolo da extinção.
Este processo é complexo e baseia-se no ADN recuperado de restos históricos, combinando-o com tecnologias de edição genómica de última geração. A possibilidade de esta espécie voltar a caminhar entre nós é um tema de grande interesse e debate. O anúncio gerou grande agitação no meio científico e na sociedade, levantando questões sobre as implicações éticas e ecológicas de tal reintrodução. A expectativa de ver o dodô novamente em seu habitat natural é, sem dúvida, um marco na história da biologia e da conservação.
O retorno do dodô: quando ele voltaria à vida?
Os pesquisadores confirmaram que o projeto está em fase avançada e que os primeiros embriões poderiam ser desenvolvidos em poucos anos.
“Conseguimos montar um genoma completo do dodô e atualmente estamos a trabalhar em células embrionárias”, afirmaram representantes da empresa.
O plano prevê a utilização de pombas de Nicobar, os parentes vivos mais próximos do dodô, como base para a edição genética. A partir dessas aves, os cientistas esperam introduzir as características distintivas da ave extinta, com o objetivo de devolvê-la à vida após três séculos de ausência.

Como é o processo para trazer o dodô de volta à vida?
O processo apresenta várias dificuldades. Requer múltiplos testes laboratoriais, simulações biológicas e um sistema de gestação controlada para garantir a viabilidade dos futuros exemplares. Cada etapa implica superar obstáculos que, até recentemente, eram considerados insuperáveis.
Os especialistas alertam que este avanço não visa apenas a ressurreição de um animal perdido, mas também procura abrir novos caminhos na luta contra a extinção. “O dodô é o melhor exemplo do que a ação humana pode destruir, mas também do que a ciência pode tentar recuperar”, afirmaram os investigadores.
Impacto e perspetivas da manipulação genética
Para além do seu simbolismo, o regresso do dodô levanta questões sobre o impacto que poderia ter nos ecossistemas atuais. Alguns especialistas expressam a sua preocupação com a possibilidade de uma espécie extinta alterar o equilíbrio da fauna contemporânea, o que poderia trazer consequências imprevistas.
No entanto, esta iniciativa é considerada um marco no campo da biotecnologia. Os cientistas sublinham que as técnicas utilizadas poderiam ser aplicadas para a salvaguarda de outras espécies em perigo crítico, o que poderia marcar o início de uma nova era na conservação a nível global.
