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O Meu Cantinho Social – Um Ano a Partilhar Conhecimentos – ebook
Dezembro 1, 2019

O Meu Cantinho Social – Um Ano a Partilhar Conhecimentos. – desde novembro 2018


Decidi realizar uma pequena compilação de artigos publicados no Blog, que mais uma vez espero que venha a ser uma partilha de conhecimentos, para todos aqueles que mais precisam!

Obrigado a todos pelo apoio ao longo desde primeiro ano de Partilha de Conhecimentos!

Sandra do Rosário

https://omeucantinhosocial.pt/wp-content/uploads/2019/12/spreads.mp4

 

 

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Desafios atuais aos Gestores de IPSS
Novembro 24, 2019

Desafios atuais aos Gestores de IPSS – Instituições Particulares de Solidariedade Social

Artigo de Opinião por Sandra do Rosário

Gestores de instituições pertencentes ao terceiro setor, têm grandes desafios pela frente, sendo os mais relevantes, e todos correlacionados, a sustentabilidade da própria instituição, a implementação de um sistema de Gestão da Qualidade, desenvolver conceitos e instrumentos de gestão, aplicáveis ao mundo empresarial, mas com as adaptações que a especificidade e natureza que essas instituições exigem.

A sustentabilidade corresponde a capacidade de articular com competência, e foco, recursos financeiros oriundos de diferentes fontes de financiamento para a concretização dos seus objetivos.

A captação de recursos financeiros é o principal impulso de sustentabilidade das organizações sociais.

Uma organização que trabalhe para a sustentabilidade, além de desenvolver suas capacidades internas, deve ser capaz de manter uma boa credibilidade; lidar com a incerteza; inovar; gerir recursos, bem como desenvolver processos de aprendizagem, organizacional.

Para defrontar esse combinado de desafios, as organizações sociais requerem, igualmente:

  • Agregar novos instrumentos de gestão e ampliar seus quadros de habilidades, conhecimentos e atitudes;
  • Identificar nitidamente produtos;
  • Definir com objetividade áreas de atuação e seu público alvo:
  • Realizar parcerias para associar-se ou segmentar mercados;
  • Firmar mecanismos mais eficazes de controle, que possibilitem avaliar o impacto das ações executadas; e
  • Adquirir maior visibilidade perante a comunidade dilatando sistematicamente os resultados de suas ações.

Impõe-se, portanto, a necessidade de refletir com maior perspicácia sobre o futuro dessas organizações, em particular, quanto à habilidade e os recursos necessários que tornem realizável a sustentabilidade da sua missão

Desafios atuais gestores de IPSS

Com efeito, organizações que não adotam qualquer estratégia, sendo várias vezes condicionadas na sua atividade, podem pôr em risco a sua sustentabilidade a médio, longo prazo.

Importa, pois, que os responsáveis das organizações sociais percebam a estratégia adequada a cada organização, formular essa estratégia, implementá-la e monitorizar.

A inovação e a qualidade, mais do que uma opção, é um imperativo para a sobrevivência das instituições do terceiro setor.

Os mesmos fatores que transportaram uma instituição para o topo, acabam muitas vezes por provocar a sua queda precipitada e desamparada. As causas que levam uma instituição ao sucesso, não estão na origem do sucesso de amanhã.

A necessidade de mudança, de melhoria continua, exigida aos dirigentes, não pode ser uma iniciativa contra algo, mas um amplo processo levado com.

Qualidade é um conjunto vasto de princípios que regem o quotidiano de uma instituição e que exigem desta uma capacidade de rutura com a tradicional dicotomia gestão/execução, substituindo as relações hierárquicas tradicionais pela responsabilização e autonomia.

A qualidade pode ser considerada como a matriz de todas as iniciativas estratégicas e ser entendida, como um caminho a percorrer. Ao conceito da qualidade é associado o da “espiral da qualidade”, que se traduz numa ação continua, centrada na satisfação das necessidades dos clientes e na melhoria continua dos serviços, nos processos de trabalho e tecnologias, nas condições de trabalho, nas relações pessoais e motivação dos profissionais e ainda na satisfação dos clientes internos e eternos.

A gestão do sistema de qualificação das respostas sociais insere-se nesta dinâmica de mudança, e é, sem dúvida, o grande desafio para os dirigentes e gestores das instituições do terceiro setor.

A opção por um processo de Gestão da Qualidade é uma decisão estratégica da Direção de uma instituição. Para tomar tal decisão, terão de ser dados alguns passos:

  • Análise da viabilidade – que supõe refletir sobre a oportunidade, sobre o espírito de colaboração inter e intrainstitucional, sobre as condições de envolvimento da equipa, sobre os recursos necessários humanos, técnicos e financeiros;
  • Formação da Direção – Sendo uma decisão estratégica, a gestão de topo terá de assumir os princípios e exigências desta opção;
  • Planeamento da implementação;
  • Criar condições para a monotorização, interna e externa da Gestão da Qualidade.

Com esta decisão, pretende-se especificamente, definir requisitos para a avaliação da qualidade, apoiar no desenho dos processos-chave e no desenvolvimento de ferramentas para a avaliação do grau de satisfação dos clientes, colaboradores e parceiros.

Este tipo de instituições tem de ser vistas como um sistema aberto e permeável.

Uma qualquer entidade pode ser entendida como um sistema complexo, composto por diversos subsistemas em interação. Por exemplo:

A figura, mostra a interação existente entre o subsistema de gestão (com as suas funções de planear, organizar, dirigir e avaliar) e os outros subsistemas.

Todos os subsistemas exercem e recebem influências do meio envolvente, considerado nas suas dimensões politico-legal, económico, sociocultural e tecnológico.

A teoria sistémica aplicada à gestão permite ver as instituições como um todo, nas suas interações com o meio envolvente e nas relações com os subsistemas. Num sistema, os elementos estão organizados segundo determinada estrutura, e a forma como as interações, entre os elementos, estão organizadas, é que vai dar especificidade ao sistema, neste caso à instituição do terceiro setor. Este sistema, aberto e permeável, integra e influência:

  • Os inputs (recurso que a instituição investe, de ordem financeira, colaboradores, técnicos e voluntários, tempo, materiais, equipamentos, parceiros …);
  • Os processos de transformação e mudança;
  • Os outputs (os serviços que a Instituição presta e para quem);
  • Os mecanismos de feedback (isto é, os resultados obtidos) que, por sua vez, condicionarão os inputs necessários para novos processos de mudança.

Os recursos que a instituição investe (inputs), como os serviços que presta (outputs) e os resultados obtidos (feedback) recebem influência do meio envolvente e interagem entre si.

As instituições do terceiro setor não são, nem autossuficientes, nem independentes. Mantêm uma relação de interdependência com o meio envolvente, conjunto de elementos exteriores à instituição e importantes para o seu funcionamento. Do meio envolvente obtêm os recursos necessários ao seu funcionamento (inputs) e nele colocam os seus produtos e serviços (outputs).

Estas instituições, a influência de fatores políticos, legais e económicos faz-se sentir com grande intensidade. Porque prestam essencialmente serviços, debatem-se com os problemas criados pela intangibilidade do seu output. Confronta-se com uma diversidade de “stakeholders”, que têm visões diferentes dos valores, meios e finalidades a atingir. Dependem mais de recursos que obtêm do exterior, o que pode enfraquecer o poder relativo dos clientes.

É, pois, determinante, para a definição da estrutura e organização de uma instituição, análise cuidada do meio envolvente em que aquele se insere, na ótica de um processo dinâmico, inter-relacionado cada um dos diversos elementos.

Qualquer instituição está inserida num determinado meio que lhe é alheio, composto por muitos fatores, cujo controlo escapa à própria instituição. Parte significativa desses fatores tem influência (positiva ou negativa) na instituição, sendo relevantes para a definição da sua estratégia.

O que são IPSS? carregue e leia o artigo já publicado!

Hoje, dirigir uma instituição é gerir uma realidade complexa. Para além do mais, são muitas vezes as entidades que, ao nível local, criam mais postos de trabalho, gerem os maiores orçamentos, prestam serviços de ação social aos grupos de cidadãos mais carenciados e excluídos, celebram contratos de parceria com organismos públicos e outros enfrentando constantes e complexos desafios.

Um dos desafios é a conciliação do voluntariado na direção, com o profissionalismo na gestão. Amadorismo na gestão não permite responder com eficácia aos desafios de mudança e de qualidade.

Resistir à mudança não significa que não haja mudança, ela ocorre fora das próprias organizações. Aliás, a sua chegada a partir do exterior, apanhando uma instituição desprevenida, terá necessariamente consequências dentro da organização. As atitudes que se deve ter, neste processo de enfrentar as mudanças são, atenção, antecipação e ajustamento em tempo.

Perante a mudança, as atitudes, comportamentos e os resultados são diferentes, no caso de uma instituição tradicional e no caso de uma instituição mais dinâmica.

Numa instituição tradicional a atitude e os comportamentos caracterizam-se pelo conformismo e passividade, pela perda de animo perante as dificuldades, pelo esgotamento para buscar alternativas. Daí resulta uma visão de curto prazo e uma gestão sem acompanhar a realidade e as suas dinâmicas.

Numa instituição dinâmica, a atitude e os comportamentos caracterizam-se pela capacidade de não apenas reagir, mas de agir, de transformar os problemas em oportunidades e de redesenhar recursos. Destes comportamentos resulta uma visão de médio/longo prazo com audácia e crescimento sustentável.

Diz-se por vezes que a mudança já não e o que era; a própria mudança mudou.

Aos gestores da mudança exige-se que tenham a capacidade de criar parcerias poderosas e irresistíveis entre os intervenientes, como condição de probabilidade de sucesso. Os intervenientes podem ser externos à instituição, ou internos. Para estas instituições, a mudança visa sempre, entre outros aspetos, a melhoria constante e sistemática da qualidade dos serviços prestados.

A informação, a criação de um espírito de grupo, a manutenção das condições de higiene e segurança no local de trabalho, o respeito pelos direitos, a exigência do cumprimento dos deveres e a formação, fazem parte das regras para motivar os recursos humanos. A energia humana é o combustível dos nossos dias, e que só com as pessoas se consegue a qualidade. Há que valorizar os recursos humanos, motivando e aproveitando a sua criatividade.

 A capacidade de condução da mudança conduz instituições tradicionais, passivas e conformadas, com visão de curto prazo, abatidas pelas dificuldades, em instituições dinâmicas e pró-ativas, com capacidade de transformar problemas em oportunidades, redesenhando recursos, numa perspectiva de médio e longo prazo.

O processo de gestão, qualquer que seja a Entidade, supõe quatro funções planear, organizar, dirigir e avaliar/controlar, que interagem e se interpenetra.

Vejam um video (LIGUEM SOM) publicado no canal Video – Já faz 1 ano — o tempo passa (desculpem a qualidade, mas o baú de recordações também é O Meu Cantinho Social

Todos as instituições deveriam ter um gestor qualificado para liderar e uma noção mais abrangente do ambiente onde a organização se insere.

O processo de gestão de uma instituição do terceiro setor, centrado no seu cliente enquanto Pessoa com direitos e deveres, é um processo dinâmico e continuo, em espiral ascendente rumo à qualidade e à satisfação das necessidades do cliente.

Sandra do Rosário

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IPSS

Alterações ao Código do Trabalho – 1 de Outubro de 2019
Novembro 13, 2019

Quero partilhar convosco mais um artigo, que acho de grande interesse para todos nós.

O que mudou no Código do Trabalho – a partir de 1 de outubro

As novidades são muitas: há um período experimental maior para quem procura o primeiro emprego ou é desempregado de longa duração, mais horas de formação e contratos a termo com duração menor.

Em outubro de 2019 entrou em vigor as alterações ao Código do Trabalho. As principais novidades ocorrem nos contratos de trabalho, mas também na organização do tempo de trabalho, assim como nos direitos dos trabalhadores com doenças oncológicas.

Fique a conhecer as principais mudanças que afetam os trabalhadores.

alteração código do trabalho – 1 de outubro 2019

O que muda no Código do Trabalho?

1. Contratos de trabalho

As novas regras do Código do Trabalho refletem-se principalmente no campo dos contratos de trabalho. No entanto, é importante sublinhar que estas alterações se referem aos contratos celebrados a partir de 1 de outubro de 2019. Os contratos anteriores a esta data não são afetados por estas mudanças.

Contratos a termo

  • A partir de outubro de 2019, o contrato a termo certo passa a ter uma duração máxima de dois anos e um limite de três renovações. Cada renovação não pode exceder o período inicial do contrato. Até esta data, os contratos a termo certo podiam durar até três anos.
  • No que diz respeito aos contratos a termo incerto, deixa de ser possível que tenham duração superior a quatro anos. Até outubro, os contratos a termo incerto podiam chegar a seis anos.
  • A contratação de um trabalhador à procura do primeiro emprego ou de um desempregado de longa duração deixa de ser motivo admissível para a celebração de contrato de trabalho a termo.
  • A contratação a termo, no caso do lançamento de nova atividade de duração incerta, fica também limitada às empresas com menos de 250 trabalhadores. Até agora, o limite estava nos 750 trabalhadores.

Trabalho intermitente

  • No caso do trabalho intermitente – situação em que a prestação de trabalho pode ser intercalada por um ou mais períodos de inatividade –, o tempo de trabalho, por ano, não pode ser inferior a cinco meses. Destes, três meses devem ser consecutivos. Até agora, este período não podia ser inferior a seis meses, sendo que quatro destes deviam ser consecutivos.
  • Durante os períodos de inatividade, o trabalhador pode exercer outra atividade. No entanto, se optar por trabalhar durante este período, o valor que recebe por essa outra atividade será deduzido à compensação a que tem direito durante o período de inatividade. Esta compensação é estabelecida em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou, na sua falta, de 20% da retribuição base. Até agora, a legislação não previa que o valor recebido por outra atividade durante o período de inatividade fosse deduzido à compensação.

Trabalho temporário

  • Com a nova legislação, os contratos de trabalho temporário a termo certo podem ser renovados até seis vezes. Este limite não existe caso se trate de uma substituição de um trabalhador doente ou em licença parental. Até aqui, não havia limite de renovações. Os contratos de trabalho temporário podiam ser renovados enquanto se mantivesse o motivo justificativo.
  • Os contratos desta modalidade de trabalho passam, ainda, a ter de incluir informação sobre o motivo que levou a empresa utilizadora a recorrer ao trabalho temporário.
  • Em caso de irregularidade no contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa utilizadora, a primeira fica obrigada a integrar o trabalhador temporário em regime de contrato sem termo. E se a empresa de trabalho temporário ceder à empresa utilizadora um trabalhador com o qual não celebrou contrato, a segunda passa a ser obrigada a integrar o trabalhador temporário em regime de contrato sem termo.

Trabalho de muito curta duração

  • A duração máxima de cada contrato de muito curta duração passa a ser de 35 dias. Até agora, eram 15 dias. A duração máxima acumulada de prestação de trabalho ao abrigo destes contratos mantém-se nos 70 dias.
  • Até à data, estes contratos apenas podiam ser efetuados por empresas do setor agrícola ou turístico. A partir de outubro, o âmbito setorial foi alargado para as empresas com ciclo anual irregular, decorrente do mercado ou de natureza estrutural, que não seja passível de assegurar pela sua estrutura permanente.

Período experimental

  • O período experimental dos contratos sem termo celebrados com trabalhadores à procura do primeiro emprego ou desempregados de longa duração (DLD), passa a ser de 180 dias. Até agora, este período era 90 dias.
  • Os estágios profissionais para determinado cargo, realizados na mesma empresa, passam a contar para o tempo de período experimental.

2. Banco de horas

O regime do banco de horas é uma forma de organização do tempo de trabalho. Consiste na possibilidade de aumentar o período normal de trabalho, estabelecendo limites diários, semanais e anuais. Também neste campo, a nova legislação do Código do Trabalho introduz algumas alterações:

  • Deixa de poder ser instituído um banco de horas por acordo individual entre o trabalhador e a empresa. O banco de horas pode ser instituído por instrumento de regulamentação coletiva ou por acordo de grupo. Trata-se do banco de horas grupal.
  • O banco de horas grupal pode ser aplicado a uma equipa, secção ou unidade económica. No entanto, para ir para a frente, tem de ser aprovado em referendo por, pelo menos, 65% dos trabalhadores abrangidos.
  • Se aprovado, o período normal de trabalho pode ser aumentado até duas horas diárias. Pode atingir as 50 horas semanais, mas, no máximo, ter um acréscimo de 150 horas por ano.
  • A aplicação do banco de horas cessa se, decorrido metade do tempo, um terço dos trabalhadores pedir novo referendo e este não for aprovado ou não realizado no prazo de 60 dias.
  • Os bancos de horas individuais que já estejam em vigor cessam a partir de 1 de outubro de 2020. A partir desta data já não pode existir qualquer banco de horas individual.

3. Trabalhadores com deficiência, doença crónica ou doença oncológica

Os trabalhadores com deficiência, doença crónica ou oncológica passam a ter os mesmos direitos e deveres dos restantes trabalhadores, no que diz respeito ao acesso ao emprego, formação, promoção ou carreira profissional, sem prejuízo da sua condição.

  • Os trabalhadores com doença oncológica em fase de tratamento ficam dispensados de trabalhar em horário organizado de acordo com o regime de adaptabilidade, de banco de horas, de horário concentrado ou entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte, se este prejudicar a sua saúde ou segurança no trabalho.
  • O empregador deve adotar as medidas adequadas. E o Estado deve apoiar a ação do empregador na concretização destes objetivos.

4. Horas de formação

A alteração ao Código do Trabalho define ainda que o número de horas de formação a que cada trabalhador tem direito passa para 40 horas. Até outubro, os trabalhadores tinham direito a 35 horas de formação.

Mais uma vez, espero que este artigo vos ajude. Aguardo os vossos comentários ao artigo.

Sandra do Rosário

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Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA)
Novembro 6, 2019

Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA)

Desde o primeiro dia que criei o Blog O Meu Cantinho Social, um dos temas que me pediram para desenvolver foi, Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA), no entanto, as solicitações têm sido tantas que, só agora consegui ter tempo, para me dedicar a este tema …

Afinal o que é o SAPA?

É uma medida que pretende facilitar o acesso das pessoas com deficiência e/ou incapacidade aos produtos de apoio e equipamentos indispensáveis e necessários à prevenção, compensação ou neutralização das incapacidades e desvantagens resultantes de uma deficiência ou incapacidade, podendo assim prosseguir na concretização do objetivo prioritário de reabilitação, integração e participação plena social e profissional.

SAPA – sistema de atribuição de produtos de apoio

O SAPA destina-se …

A pessoas que possuam grau de incapacidade atestada, por Atestado Médico de Incapacidade Multiusos, igual ou superior a 60%, ou que sejam pensionistas com complemento por dependência de 1º ou 2º grau.

Que apoio recebo …

A comparticipação do Instituto da Segurança Social, I.P. corresponde a 100% do custo do produto de apoio quando este não for comparticipado por outros (SNS, Subsistemas de Saúde ou Companhia Seguradora). A atribuição do financiamento está sujeita às disponibilidades orçamentais do ISS, I.P., designadamente, a prevista nos Despachos anuais dos Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Este apoio pode ser acumulado com outros.

Qual a documentação que devo entregar …

Apresentação da Ficha de Prescrição de Produtos de Apoio efetuada por médico de Centro de Saúde ou equipas multidisciplinares dos Centros Prescritores Especializados, corretamente preenchida e no modelo em vigor.

Com a ficha de prescrição, deverá entregar a seguinte documentação obrigatória, nos serviços locais/centros distritais do ISS, I.P. e, caso o requerente resida no concelho de Lisboa, a entrega faz-se na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Documento de identificação civil válido (cartão de cidadão, bilhete de identidade, passaporte ou outro documento com fotografia), e do seu representante legal.

Atestado Médico de Incapacidade Multiuso (exceto se a/o cidadã/o for pensionista com complemento de dependência de 1.º ou 2.º grau, o que deve ser verificado na aplicação CNP.

Documento de comparticipação do Subsistema de Saúde, quando aplicável.

Documento da companhia seguradora que cobriu a ocorrência que comprove em como não foi financiado produto idêntico ao solicitado se a condição de deficiência ou incapacidade tiver decorrido de acidente, quando aplicável.

Cópia do registo de propriedade (carros e ciclomotores) quando o pedido tiver que ver com a sua adaptação.

Outros documentos relevantes comprovativos da necessidade do Produto Apoio (PA), nomeadamente relatórios médicos.

Comprovativo da situação regularizada perante a administração fiscal ou autorização para a sua consulta, on-line, pelo ISS, I.P.

Três orçamentos, no mínimo, de fornecedores distintos exclusivamente para o(s) código(s) ISO do(s) produto(s) prescrito(s) desagregado(s) por códigos, com data posterior à da Ficha de Prescrição, com menção a marca, modelo e tamanho, dentro do prazo de validade (6 meses), com as seguintes (duas) exceções:

  1. No caso de apresentação de menos de três orçamentos por produto, por este só ser comercializado por um ou dois fornecedores.
  2. No caso dos “Produtos de apoio usados no corpo para absorção de urina e fezes” (código ISO 09 30 04 – fraldas), não é necessária a apresentação de qualquer orçamento.
Quanto tempo demora para obter uma resposta …

Analisado o processo pelos serviços competentes o requerente ou o seu representante legal será notificado por ofício da decisão que recaiu sobre o pedido. Tal não invalida que possam ocorrer contactos anteriores, como por exemplo marcação de atendimento de ação social ou visita domiciliária para clarificação de aspetos relativos ao processo.

 

Quais as minhas obrigações …

Nos casos em que a decisão seja favorável (positiva), a carta com a decisão de deferimento (aprovação) é acompanhada de uma minuta com o termo de aceitação da decisão do pedido de aprovação do apoio financeiro.

O termo de aceitação da decisão do pedido de apoio financeiro de aprovação deve ser assinado pelo destinatário ou seu representante legal, com indicação do número e data da validade do respetivo documento de identificação, comprometendo-se a que:

O apoio financeiro será utilizado exclusivamente para os fins para que foi concedido;

A despesa comparticipada não será apresentada à administração fiscal como despesa de saúde para efeitos de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS).

O cidadão compromete-se ainda a – Não pedir apoio financeiro para a compra dos mesmos produtos de apoio a outra entidade e, se o fizer, terá de devolver o valor que recebeu à Segurança Social, sem prejuízo da comparticipação por sistema ou subsistema de saúde e companhia seguradora.

Usar os produtos de forma correta e garantir a sua boa conservação. E, se deixar de necessitar dos produtos de apoio, pode doá-los a um Banco de Produtos de Apoio.

Como é realizado o financiamento …

O pagamento do apoio financeiro é efetuado por transferência bancária ou através de carta-cheque exclusivamente ao requerente ou ao seu representante legal após a devolução do termo de aceitação da decisão de aprovação.

O requerente deve apresentar no Centro Distrital, até 10 dias úteis depois de ter sido pago o financiamento, originais comprovativos da aquisição efetiva dos produtos de apoio/ajudas técnicas correspondente ao pedido.

O incumprimento das obrigações decorrentes da concessão dos apoios financeiros, nomeadamente a receção indevida ou a falta de justificação dos apoios recebidos, determina a restituição dos mesmos.

Nos casos em que a decisão não é favorável, o cidadão ou seu representante legal será notificado da mesma, possuindo 10 dias úteis a contar a partir da data da receção do ofício, em sede de audiência de interessados, para se pronunciar, por escrito, ao Centro Distrital de Segurança Social de referência, nos termos previstos nos artigos 100.º e 101.º do Código do Procedimento Administrativo.

Findo o prazo da audiência de interessados, é proferida decisão final de deferimento ou indeferimento e notificada/o a/o requerente da mesma.

Caso a decisão seja favorável será enviado termo de decisão da aprovação. Em caso de decisão desfavorável será enviado ofício de indeferimento.

Espero que o vá de encontro às vossas necessidades, e que seja útil.

Continuo a contar com o vosso apoio, com duvidas, e com sugestões de temas que gostariam de ver desenvolvidos.

Obrigada

Sandra do Rosário

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Inclusão

Data pagamento Prestações Sociais e Familiares – Novembro 2019
Novembro 6, 2019

Data pagamento Prestações Sociais e Familiares – Novembro 2019

Data de Pagamento das Prestações Sociais - Novembro 2019

Data Pagamento Prestações Sociais – o meu cantinho social

Boa tarde a todos,

Hoje partilho uma questão sempre muito preocupante para todos os agregados familiares, tal como o fiz em maio, partilho agora as datas de pagamento de prestações sociais , no mês de novembro de 2019.

 

Quais são as datas de pagamento de cada uma das prestações sociais do Mês de Novembro de 2019?

Data Pagamento Prestações Sociais – Novembro 2019

Espero que mais uma vez de alguma forma tenha chegado mais informação, a todos aqueles que necessitam dela.

Obrigado a todos.

Sandra do Rosário

Nota:

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