Não é preto nem branco: as cores para decorar a cozinha que estarão em alta em 2026

Três designers de interiores antecipam o que está por vir no próximo ano: aconchego, tranquilidade e personalidade. Durante anos, as cozinhas brancas foram as rainhas indiscutíveis do design de interiores. Elas trazem luz, transmitem uma sensação de amplitude e um certo ar intemporal. Essas características tornaram essa opção uma das preferidas por muitas pessoas. No entanto, de acordo com vários especialistas, o branco nas cozinhas começa a conviver com outras preferências. Trata-se das cores terra e cinza que, aos poucos, estão ganhando maior protagonismo.

A revista especializada em decoração consultou referências em design de interiores, sobre as tendências que marcarão 2026 nas cozinhas. Com base nos seus critérios, eles contribuíram com diferentes ideias para ter uma visão mais completa. Embora o branco não seja totalmente descartado, o objetivo é buscar calor, conforto e vitalidade nesta área da casa.

A razão pela qual o branco continua a ser um clássico, mas já não é a única opção

Chone de la Sotilla explicou que as cozinhas brancas são ideais tanto para espaços grandes e luminosos como para ambientes pequenos. «O branco é eterno e fica sempre bem, mas para evitar que o ambiente pareça frio, adicionamos cor nas paredes, tapeçarias ou com madeira na mesa de jantar», detalhou.

No entanto, Chone foi categórica sobre o que está por vir: “Para 2026, eu me inclino por cores terrosas como amarelo ocre e tons de bege, além de madeira pintada à mão. São tons que trazem um calor único e se adaptam a diferentes estilos de casa”.

A aposta na calma e na naturalidade

A arquiteta e designer de interiores Mónica também defendeu o branco, especialmente em casas pequenas ou com pouca luz. Mas ela alertou que a tendência está a mudar: “Em 2026, os tons areia, cinza e madeiras claras serão os protagonistas. São cores que transmitem calma, naturalidade e muito aconchego. Elas se encaixam perfeitamente na busca por casas mais acolhedoras e sensoriais”.

Segundo a especialista, estes tons funcionam tanto em cozinhas grandes como em espaços reduzidos e combinam muito bem com bancadas claras veadas e porcelânicos suaves. «Dão um ar contemporâneo sem cair no exagero», disse.

Os tons quentes e os detalhes coloridos: a cozinha como nova sala de estar

Pils Ferrer explicou que a cozinha já não é apenas um espaço funcional: “Hoje, ela se tornou mais uma sala da casa, e isso abre as portas para paletas mais pessoais”.

A especialista garantiu que cada vez mais pessoas se animam com tons profundos: «Verdes, terracotas, azuis suaves ou madeiras marcadas. Mas se eu tiver que escolher uma cor protagonista para 2026, fico com os tons quentes: areia, vison claro, pedra fumada. São elegantes, intemporais e permitem uma cozinha funcional, mas com identidade».

Alice/ author of the article

Sou a Alice — tenho um blogue com dicas para o dia a dia: truques simples, economia de tempo e energia, inspiração para uma vida confortável e organizada.

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